sábado, 3 de dezembro de 2011

Como você leva a sua vida?

Andando pela cidade...comecei a reparar melhor em como as pessoas se portavam e as diferentes "tribos", desde góticos, nerds, metaleiros, religiosos fervorosos, baladeiros, pagodeiros, funkeiros, marombeiros, periguetes, skatistas, entre outras...mas, onde quero chegar com essa rotulação toda? É a de que ela existe!! As pessoas levam a ferro-e-fogo e agregam todos os comportamentos somente deste grupo ao qual estão fazendo parte...não que eu critique aqueles que tem seus ideais, mas chega a ser ridículo o fanatismo e a falta de senso das pessoas que se dizem fazer parte de um grupinho específico...ela acaba se fechando a muitas outras possibilidades, acaba se cegando e, o pior, se portam sem ter discernimento! Comecei a refletir depois de ver esses grupos e me perguntar, onde será que estou? Gosto de um tipo de música especifico, mas não me visto, me comporto como meus idolos, tenho preferência por certas crenças religiosas, mas não deixo que isso seja a base da minha vida, gosto de praticar esportes, mas não sou nenhum pouco competidor...não sei se estou certo ou errado, mas penso que posso gostar um pouco de tudo, sem deixar que determinada coisa guie minha vida...deve ter muitas pessoas pensando "nossa, esse cara não sabe o que quer da vida!", mas muito pelo contrário...busco agregar um pouco de cada cultura, modo de vida, de pensar...não preciso necessariamente estar em um grupo pra achar minha identidade, pois ela quem a faz hoje em dia sou eu! Tive momentos em que procurava fazer parte de determinadas tribos para ser aceito, mas, com o passar do tempo, percebi que não havia a necessidade de seguir somente uma linha de pensamento...como a Lost Girl citou em seu post sobre o Preconceito Divino, o interessante é agregar aquilo que você considerar importante para sua vida...seja em como se vestir, como pensar, o que ouvir, como agir...penso que essa é a graça da vida, a possibilidade de escolher o que você quiser! Como disse, não recrimino aqueles que são fervorosos por seguir o que um grupo faz, mas viver como você quer é o que importa...se sentir bem, mas não levar ao extremo, pois temos muitas possibilidades, por que não aproveitar e ter a mente aberta a tudo? Não aceitar aquilo que é imposto para ser aceito pela sociedade!

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