sábado, 1 de setembro de 2012

Kuro Joro-no-ko

Escrever pela manhã, logo ao acordar...não sei o que sairá, mas acordei disposto a escrever...vieram algumas ideias na minha mente perturbada, porém nada de muito concreto. Pequenas situações, conversas fazem com que eu tenha vontade de divagar sobre, mas não paro muito pra pensar...acho que só consigo escrever mesmo quando alguma coisa muito significativa acontece, ou uma coisa que se repete muitas vezes...parando neste ponto, achei um tema, assaltos! Já que sofri a segunda tentativa de assalto, penso que este é um tema que domino um pouco...
Sei que muitas pessoas nunca passaram por este desprazer e podem falar que vou falar muita merda, mas só quem passou por alguma situação deste tipo pra me entender o quão revoltante é, como nos sentimos vulneráveis, impotentes, que há "pessoas cocôs" (um dia iremos explicar este termo, eu ou a Lost Girl) que querem tirar proveito daqueles que trabalham, sofrem pra conseguir alguma coisa na vida.
Muitos bandidos reclamam que só começaram a praticar delitos por falta de opção, por não darem possibilidades para conseguir as coisas de maneira honesta, que são vítimas da sociedade capitalista...isso não passa de uma desculpa de vagabundo! Empregos não faltam, oportunidades qualquer pessoa tem, mas há pessoas que querem as coisas de mão beijada e acabam se aproveitando do suor dos que batalham na vida.
Sendo muito repetitivo, mas só quem passou por uma situação pra entender minha revolta. Quando algum bem nos é extraído, quando nos vemos ameaçados...de verdade, antes de ser sofrer essas tentativas de assalto nunca entendi porque alguém reagiria, mas depois de sentir na pele vejo que é muito difícil ficar com a cabeça e sangue frios...o desespero que bate é muito grande, a sensação de indefesa e de estarmos nas mãos destas "pessoas cocôs" nos deixa em estado de tensão e acabam perdurando por um bom tempo.
A ideia deste post era de relatar de forma pormenorizada essa revolta, pois não vejo soluções. Para quem me conhece, sabe o quanto atento sou na rua, mas quando a "pessoa cocô" está empenhada em te assaltar, não tem como fugir, nenhum lugar é seguro...pra exemplificar, nas duas situações já estava demonstrando que tinha percebido a presença e as intenções dos meliantes, acelerava o passo, procurava não mostrar objetos de valor, mas nada adiantou...
Não desejo que ninguém passe por essas situações, porque a carga emocional pela qual passamos após o ocorrido pode se extender e acabar nos deixando privados de muitas coisas, como poder sair, comprar um celular um pouco mais moderno, uma roupa melhor, um carro bom...enfim, de poder ter e usar aquilo que tivermos vontade e condições de possuir.

Dedico este post para pessoas que também tiveram as mesmas sensações que eu, principalmente para minha irmã e minha amiga Lost Girl...apesar de não terem sido abordadas diretamente, foram tão vítimas quanto eu de "pessoas cocôs".

Segue uma canção do Avenged Sevenfold que, apesar do título, não tem muito a ver com o tema do post, mas acabei lembrando dela.

 
Até!

3 comentários:

  1. pois é M. Blackmailer, fomos vítimas de pessoas cocôs, assim como muitas pessoas pelo Brasil. Fico inconformada quando perco minhas coisas que lutei para comparar, ou mesmo que tenha ganhado de presente para esses marginais do inferno! Tem muita gente humilde que luta pra viver que não precisa ficar roubando dos outros! O cúmulo do absurdo ainda falo pra vc, é estudar numa faculdade particular, que não é barata e ter gente ao ponto de pegar seu material quando vc deixa na sala! Não é um absurdo?huahuahua

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    1. FODAAA! Isso só comprova de q este tipo de comportamento não está relacionado em nada com o grau de escolaridade, com o poder aquisitivo...é coisa de gente ruim em sua excência msm!

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  2. Putz..já fui roubada muitas vezes na escola, e sempre estudei em particulares, com pessoas riquinhas mesmo, tanto que já até fui discriminada por meu pai ser taxista!!! Mas bem que rouba as coisas que o TAXISTA comprou pra filhinha..¬¬'
    Mas sofrer uma tentativa de assalto na rua ou em qualquer outro lugar nunca sofri e nem imagino como deve ser..

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