(foto: http://oloboeocordeiro.wordpress.com/imagens/bebe-diabinho-3/ )
Eu sei que ninguém é santo.
Afinal, se fossemos santos não estaríamos aqui, vivendo e aprendendo.
Por algum motivo, científico
ou religioso, ou até mais do que isso, inexplicável, estamos aqui.
E estamos aqui para o que
exatamente? Isso ninguém sabe ao certo e provavelmente isso nunca será revelado
a nós.
Nós somos seres humanos, não
somos divindades e, não somos superiores a ninguém. Estamos aqui juntos,
tentando desvendar o que chamamos de vida, tentando alcançar a felicidade plena
(que clichê barato hein?).
Somos uma junção de
sentimentos e desejos. Somo bons e somos ruins. Para alguns, um lado até pode
se sobressair e às vezes podemos nos deparar com a torpeza humana em um nível
que nunca imaginamos ser possível.
Todos nós temos um lado ruim,
é claro. Esse é o ponto que eu queria
chegar! Não estou aqui para julgar ninguém, estou aqui apenas para fazer uma
crítica a todos (inclusive eu). Nós temos o costume de apontar os “defeitos”
das pessoas, temos o costume de julgar as pessoas, de falar mal das pessoas,
mas em momento algum nos preocupamos em olhar para o espelho. Costumamos falar:
“Nossa, você viu, fulano é falso e duas caras”, mas não nos damos conta de que
ao proferirmos essa frase, também estamos sendo falsos e duas caras. Não estou
pedindo para as pessoas parem de falar umas das outras ou algo do tipo. Apenas
peço para refletirem e admitirem para si mesmas que também possuem um lado
ruim, o lado que julga, que fala mal e que coloca defeitos em outras
pessoinhas. Esse é o fato.
Por muito tempo fui uma
pessoa bem ruinzinha, queria ficar bem com todos e por isso não tomava partido
de ninguém, mas adorava falar mal dos outros, inclusive de “amigos” (não sei se
posso falar amigos, afinal eu falava mal deles né?). Acredito que naquela época
não era uma boa amiga e venho lutando com isso desde então. Eu mudei minhas
atitudes, deixei de ser a imbecil que era e aprendi a respeitar mais as
pessoas. Também fui vítima das “falsas amizades” e acredito que aprendi
bastante com elas, inclusive como identifica-las.
Estamos sujeitos a tudo
nessa vida. Existem pessoas por quem eu daria minha própria vida (mega dramático
e impactante né?) e outras a quem não daria nem um centavo. Faz parte, não tem
jeito. Isso nunca vai mudar.
O “diabinho” está dentro de
todos nós e temos que aprender a vê-lo e a lidar com ele da melhor maneira
possível, admitindo a nós mesmos que somos capazes de tudo. Podemos tanto ser
egoístas e idiotas uns com os outros, como também podemos cultivar amizades
verdadeiras e inesperadas.
Qual opção vale mais a pena?