Estou fazendo este post não para criticar os leitores destes
livros (rá), mas pela revolta dos pseudo-intelectuais. É triste como tem gente
que não pode ver alguma coisa fazendo sucesso. E daí que a história é uma
bosta? É mal escrita? Eu procuro ver pelo lado positivo, são pessoas que estão
lendo! Sei que há aqueles que pensem “nossa, só pessoas muito limitadas pra ler
um negócio destes...”, mas não se dão conta de como é foda fazer o brasileiro
ler alguma coisa (que não revistas de fofoca, de mulheres peladas, Caprichos,
manchetes em portais de notícias...). Estes mesmos críticos levam em conta que
as pessoas que consomem este tipo de literatura comercial, como denominado, não
vão atrás de livros ditos clássicos e reconhecidamente importantes à literatura
mundial. Sim, eu sei que quem lê “50 Tons de Cinza” não faz a menor ideia de
quem seja Lima Barreto ou Fiódor Dostoievski...e daí?!? Ler um determinado
livro não fará você ter um caráter melhor que outra pessoa. Se você gosta de
uma literatura “clássica”, bom pra você! Sei que isso acaba valendo pra mim
também, pois desde que tomei gosto pela leitura, fui atrás de livros com boa
crítica. Porém, nunca deixei de ler a literatura comercial, ou “mais fácil”.
Vale como um passatempo, um momento para que eu possa me distrair e nem por
isso sou melhor ou pior que ninguém.
Enfim, queria só deixar esta mensagem aos seres que criticam
quem lê coisas que aqueles não aprovam. Você pode ler o que você quiser (até
mesmo este blog hehehe), mas permita que outras pessoas façam o que elas quiserem
também, estas não farão mal a você e não irão incorporar a história lida para a
vida real delas.
Deixo o link com o post que fiz recomendando uns livros:
Durmam bem!
Bom..eu observei que o público mais atingido por essa trilogia é o feminino. Também procurei identificar o porquê de tantas mulheres buscarem a leitura e cheguei a uma conclusão: assim como a autora de 50 Tons de Cinza, as leitoras são fãs de Crepúsculo..duas histórias que modelam o perfil do cara perfeito que se apaixona por uma garota sem graça e totalmente inexperiente em relação a vida amorosa/sexual. São leitoras sonhadoras, que esperam pelo seu príncipe encantado. Confesso, eu li todos os livros de Crepúsculo, pois na época vivia um amor platônico e buscava o mesmo que essas leitoras, até me dar conta de que não há cara perfeito, a não ser em livros de ficção.
ResponderExcluirHá outro público que se interessou pelo livro: mulheres, não digo safadas, mas que curtem ler histórias eróticas, por puro prazer ou por tentarem extrair alguma coisa dali que possam levar pra sua vida sexual.
Se o livro é bom, ou ruim, nunca me interessei em lê-lo, mesmo sem ler as críticas. Não sou ninguém pra julgar quem lê 50 Tons de Cinza, pois li os 4 livros da saga Crepúsculo, e honestamente, foi por causa desses livros que peguei o gosto de ler, e acredito que ninguém que lê de Machado ou Nietsche iniciaram sua "vida de leitor" lendo obras elaboradíssimas como a desses autores citados, assim como nós estudantes evoluímos, conforme os anos aprendemos coisas cada vez mais complexas, nossa leitura tende a evoluir também.
Muito bom o post M.Blackmailer! Penso da mesma maneira, aliás, não só em relação aos livros, mas aos filmes também! Muita gente que adora se passar por intelectuais e metem o pau em filmes que não seriam ditos como intelectuais, como comédias, romances, etc. Acho que cada um tem seu gosto pessoal e deve ter o direito de ler e assistir o que quiser, sem ficar julgando os outros! Realmente, é bom conhecer os clássicos e livros intelectuais, mas é muito bom ler uma estória de fantasia, amor, enfim, algo para aliviar a mente, para se distrair!
ResponderExcluirSobre Crepúsculo não posso falar muito, tentei investir na séria, mas realmente não consegui gostar dela! Meu coração ainda bate forte por Harry Potter hahaha! Quanto os livro em questão, várias amigas leram e amaram, então peguei emprestado para ver se é tudo de bom como falam, ou tudo de ruim hahaha! Quando terminar prometo escrever sobre minhas impressões! Por enquanto só tenho uma palavra a dizer sobre o livro: provocante!